Esse poema do Manuel Bandeira foi presenteado a Zuenir Ventura quando esse era aluno de Bandeira. Segundo Ventura, Bandeira costumava reunir alguns alunos em seu apartamento para conversas e num desses encontros deu esse poema de presente a ele. Zuenir Ventura o publicou em seu livro "Minhas histórias dos outros", e segundo ele mesmo disse, são versos que fariam corar o Drummond de "O amor natural".
Confira:
"A Cópula
Depois de beijar-lhe meticulosamente
O cu, que é uma pimenta, a boceta, que é um doce,
O moço exibe à moça a bagagem que trouxe:
Culhões e membro, um membro enorme e tungescente.
Ela toma-o na boca e morde-o. Incontinente,
Não pode ele conter-se, e, de um jacto, esporrou-se.
Não desarmou porém. Antes, mais rijo, alteou-se
E fodeu-a. Ela geme, ela peida, ela sente
Que vai morrer: -“Eu morro! Ai, não queres que eu morra?!”
Grita para o rapaz que aceso como um diabo,
Arde em cio e tesão na amorosa gangorra
E tilitando-a nos mamilos e no rabo
(que depois irá ter a sua ração de pôrra),
lhe enfia cona a dentro o mangalho até o cabo."